Os Prémios Jornal Construir, cuja 11ª edição se realiza este ano, foram criados com o objectivo de homenagear e celebrar o esforço e talento de empresas e profissionais dos diversos sectores da Construção.
As nomeações são realizadas pela equipa do jornal Construir, com a análise de critérios que passam pelo mérito, técnica, funcionalidade e inovação. O período em análise compreende Janeiro de 2017 a Setembro 2018.
Os vencedores resultam de uma votação realizada pelos leitores do jornal Construir e cuja ponderação de voto é a seguinte: 60% assinantes da edição impressa e digital e 40% subscritores registados no site. As votações decorrem até dia 13 de Novembro às 18h00.
A entrega de prémios realiza-se a 20 de Novembro, no Cineteatro Capitólio, em Lisboa, a partir das 21h30.
Às 19h00 será oferecido um jantar aos nomeados para a 11ª edição, que se realizará no mesmo espaço.
O Jornal Construir distingue pelo 11º ano consecutivo a iniciativa e o mérito de quem consagra e trabalha diariamente pelas boas práticas no sector da Construção.
Apostamos assim na perseverança e trabalhamos para reconhecer o que de melhor é feito pelas empresas e pelos profissionais que actuam neste sector, nas áreas da Arquitectura, Engenharia, Construção e Imobiliário.
Os Prémios Construir 2018 destinam-se a ateliers de arquitectura, gabinetes de engenharia, construtoras, promotores imobiliários e consultoras imobiliárias.
A lista de nomeados reflecte a transversalidade dos prémios, e distingue empresas, obras, promotores, profissionais que, pela sua actividade, pelo seu trabalho, pelo resultado da obra, se destacam de forma significativa dentro da sua área. São nomeadas empresas, ou obras, que representam algo de diferenciador para as envolventes, que reflictam uma lógica de trabalho própria, o respeito pela reabilitação e pelo existente, a importância para a zona, a sustentabilidade e eficiência energética ou o rasgo com o existente, e naturalmente o mediatismo, próprio de quem tem de fazer do acompanhamento do sector uma ferramenta de trabalho.
Os nomeados são da exclusiva responsabilidade da equipa editorial do CONSTRUIR.
O período de avaliação, válido para a conclusão dos trabalhos ou para a sua inauguração, está compreendido entre 1 de Janeiro de 2017 e 31 de Setembro de 2018.
Para a nomeação, o CONSTRUIR avaliou o trabalho desenvolvido ao longo do período em apreciação; capacidade de inovação, visibilidade mediática, distinções nacionais e/ou internacionais, dados estatísticos oficiais, entre outros;
As propostas vencedoras serão consagradas na Gala dos Prémios Construir 2018, a realizar no dia 20 de Novembro, no Cineteatro Capitólio, no Parque Mayer, Lisboa.
Os nomeados são submetidos a uma votação online de forma a apurar os vencedores em cada categoria.
A votação online decorre no site dos prémios até 13 de Novembro.
Para validar o voto é exigida a introdução do e-mail, que terá de ser igual ao de registo na newsletter do CONSTRUIR.PT
Os vencedores resultam de uma média ponderada entre os votos dos assinantes da newsletter do CONSTRUIR (40%) e dos votos dos assinantes do CONSTRUIR na versão impressa (60%).
O CONSTRUIR reserva-se ao direito de anular votos suspeitos, baseando-se para tal no registo de e-mail.
Exemplo de uma “Arquitectura Democrática”, que como explica Tiago Mota Saraiva, do ateliermob, é uma “arquitectura em que as pessoas sentem que contam”, a Regularização do Bairro da PRODAC, em Lisboa, iniciou-se com as Associações de Moradores dos bairros da Prodac Sul e Norte, tendo em vista a regularização das habitações, sobre as quais pendia a ameaça de demolição. O trabalho de equipa tem suscitado o interesse nacional e internacional e foi um dos nomeados para Obra do Abo 2018 pelo portal ArchDaily.
O projecto assinado por José Adrião, que abrange uma área de 33,495 m2, conferiu a esta zona da cidade, uma nova vida e dinâmica, bem como novos espaços de comércio, diversão e convívio, como um parque infantil, um parque canino e uma iluminação integrada. Promovida pela Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do Programa “Uma Praça em cada Bairro”, o projecto foi distinguido com o Prémio FAD 2018 de Cidade e Paisagem por “potenciar o uso democrático do espaço público”.
A conceituada revista Wallpaper destacou-o como “uma das melhores construções em massa de cimento”. Construído integralmente com financiamento da Câmara Municipal de Viana do Castelo, o projecto do gabinete de Valdemar Coutinho Arquitectos é já conhecido como um dos melhores edifícios em betão da actualidade.
É a nova sala de espectáculos de Águeda e preenche uma lacuna na oferta cultural do município. Do projecto assinado pela dupla Bruno André e Francisco Salgado Ré, destaca-se a mais-valia que o equipamento trouxe para a região, a capacidade do auditório – que possibilita receber grandes produções – e o painel de leds de grandes dimensões, único no País, que permite a apresentação de vídeos e projectos multimédia, permitindo, assim, uma maior versatilidade e dinamismo nos espectáculos.
Desenhada pela dupla Célia Gomes e Pedro Machado Costa (a.s* atelier de santos), o projecto de requalificação da Escola Secundária Luís Freitas Branco, em Paço D’arcos, foi distinguida com o Prémio AICA Arquitectura, nomeada para os prémios internacionais “EU Prize for Contemporary Architecture – Mies VanDer Rohe Award 2017” e “Architizer2017”. Segundo a descrição do projecto “a estratégia passou pela demolição de alguns dos blocos existentes e pela reorganização de todo o espaço exterior através da criação de vários patamares desenvolvidos em diferentes cotas, permitindo assim uma circulação mais fluida por todo o recinto”.
A nova sede da Vieira de Almeida, resulta da reabilitação de um complexo industrial em Santos, convertido num moderno edifício de escritórios, distinguindo-se pela valorização patrimonial e cultural do edifício, respeitando a sua história e memória, através da reinterpretação do espaço industrial legado a uma zona da cidade que está a despertar para uma nova vivência. Desenhado pelo gabinete OPENBOOK Architecture, tem vindo a somar prémios nacionais e internacionais, entre eles o Architizer A+Awards, sendo distinguido na categoria Architecture + Workspace / Escritórios Corporativos.
O pavilhão no jardim - realizado para a exposição “Incerteza Viva: uma exposição a partir da 32a Bienal de São Paulo”, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto - desenvolve-se a partir da criação de dois espaços concêntricos com funções distintas: o espaço intersticial e o espaço central. A Ordem dos Arquitectos inclui-o nas obras seleccionadas para a edição de 2019 do Mies van der Rohe Award, na categoria de “Arquitecto Emergente”.
Segundo os autores do projecto, tratou-se de um “construir sem tocar”, uma vez que o sítio impôs as regras e as mesmas eram as de deixar o vale de implantação “intocável”. O Hotel Rural Casa do Rio integra também a selecção da Ordem dos Arquitectos para a edição de 2019 do Mies van der Rohe Award, por representar a produção arquitectónica em Portugal no biénio 2017-2018 e por contemplar características apreciadas de acordo com os critérios definidos para o Prémio.
Está seleccionada para a shortlist dos Prémios do World Architecture Festival (WAF) 2018, conhecidos em Novembro de 2018, e esteve ainda na shortlist dos A+Awards. Da autoria do atelier Plano Humano Arquitectos (Helena Vieira e Pedro Ferreira), a nova capela do Campo Nacional de Actividades Escutistas (CNAE) em Idanha-a-Nova, pretende valorizar o ambiente intimista do local, aliado ao espírito escutista de comunhão com a natureza. A capela em forma de tenda, tem seduzido a crítica nacional e internacional pelo gesto simples.
É o campus mais moderno da Europa e diz que vai mudar, para melhor, a zona de Carcavelos. Vitor Carvalho Araújo foi o vencedor do concurso, porque, referiu o júri na altura, a sua proposta “era a que melhor reflectia a filosofia da escola e o que tirava mais partido do espaço envolvente”. “A obra é inédita, não só na dimensão, como em função dos objectivos visados, e vai tornar-se um hub de atracção de talento internacional nas áreas da economia, gestão e finanças”, garante a Câmara de Cascais.
Localizado em Sintra, o Colégio dos Plátanos caracteriza-se por uma contínua estratificação dos seus vários momentos de expansão. A intervenção do gabinete Murmuro, desenvolvido de forma faseada e a atenção à materialidade, tem vindo a chamar a atenção de sites e revistas especializadas um pouco por todo o mundo. João Caldas, com este projecto, foi ainda distinguido no concurso internacional “Europe 40 under 40”, promovido pelo The European Centre for Architecture Art Design and Urban Studies and The Chicago Athenaeum: Museum of Architecture and Design.
O apartamento, que serviu durante muito tempo, como fábrica de curtumes, foi sujeito a uma agressividade na sua utilização que o descaracterizou por completo, perdendo-se as características do imaginário arquitectónico pombalino. O projecto do gabinete Aurora Arquitectos, reinventou a arquitectura dos interiores pombalinos, mantendo uma lógica contemporânea. Para isso compatibilizou a intervenção com a compartimentação existente e diminuiu ao mínimo a necessidade de demolições, voltando a conferir identidade aos espaços.
Situado no bairro de Marvila, em Lisboa, uma zona que está a sofrer uma profunda transformação, a Fábrica da Musa é o exemplo da transformação de um antigo armazém industrial, sem grande interesse aparente, num espaço de valor acrescentado. Paulo Moreira deu-lhe nova vida e na sua intervenção conciliou o carácter industrial do edifício original com a criação de um ambiente assumidamente descomprometido. Mais uma vez, ganhou a cidade e os seus habitantes.
Concluído em Maio de 2017, o projecto de Frederico Valsassina conquistou 3 prémios no Prémio Nacional de Reabilitação Urbana: projecto residencial, obra na cidade de Lisboa e reabilitação estrutural. Algo que nunca tinha acontecido em seis anos de Prémio. Situado na Avenida da República, em Lisboa, foi construído no século XIX e foi agora totalmente recuperado e reconvertido no seu uso original, ou seja, habitação.
A recuperação do edifício da centenária Associação dos Albergues Nocturnos do Porto, da autoria dos arquitectos Nuno Valentim, Frederico Eça e Margarida Carvalho, foi um dos distinguidos com o Prémio Nuno Teotónio Pereira 2017. Os prémios destinados a projectos de reabilitação urbana são atribuídos, desde 2007, pelo Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Recorde-se que o prémio é um reconhecimento público de um júri formado por arquitectos e não só, do mesmo fazem parte a Ordem dos Arquitectos, a Ordem dos Engenheiros, o IHRU e até arquitectos paisagistas.
Trata-se de um espaço de trabalho – atelier dos autores do projecto-, e de exposição, reafirmando um lado de partilha. É um projecto de reabilitação e de restauro, mantendo pinturas, azulejos e estruturas espaciais principais e completando-os com algumas alterações. É um somatório de todas as épocas de construção, integrando-se elementos novos e antigos no mesmo todo.
O edifício, com uma área de construção de 500 m2, foi alvo de uma reabilitação profunda a nível estético interior e exterior, criando assim uma nova “capa” em volta o edifício, e no seu interior, com a execução com materiais inovadores e tecnologicamente avançados, querendo assim demonstrar a inovação, requinte e qualidade do edifício que seria a imagem do Grupo FMMagalhães. Promovido pelo próprio, o conceito esteve a cargo dos arquitectos Pedro Magalhães e Sandra Magalhães.
A nova sede da EDP em Lisboa, a renovação da sede da Ordem dos Engenheiros ou o Centro de Criação Contemporânea Olivier Debré, em Tours - trabalho particularmente destacado pela imprensa internacional -, tornam o atelier liderado pelos irmãos Francisco e Manuel Aires Mateus num dos mais respeitados e conceituados do sector. Manuel Aires Mateus foi o terceiro arquitecto distinguido com o Prémio Pessoa. O galardão foi-lhe atribuído em 2017 por, justificou o júri, “A sua arquitectura ser moderna, abstracta e contemporânea, mas parte de uma recolha de formas e materiais vernaculares portugueses, que integra de um modo exemplar”.
João Luís Carrilho da Graça é, entre outros, o autor do renovado Campo das Cebolas e do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa, tornando-o um dos arquitectos da sua geração que melhor simbolizam a capital portuguesa. À semelhança do que havia feito para o Pavilhão do Conhecimento da Expo´98, para o novo terminal voltou a ensaiar materiais, desta vez betão com cortiça, em busca de uma maior leveza estrutural. Carrilho da Graça soma reconhecimentos nacionais e internacionais e é um dos rostos da arquitectura portuguesa no mundo.
Inês Lobo é um dos rostos femininos da arquitectura portuguesa. Reconhecida este ano, com o Prémio AICA/MC/Millennium bcp, o júri destacou-lhe o percurso profissional ímpar, “inseparável da respectiva capacidade em montar estratégias que vão da pequena à grande escala, da investigação ao desenho do edifício e da cidade, da qualidade da construção à dimensão social da arquitectura”. Recorde-se que, entre as inúmeras distinções atribuídas ao seu trabalho, foi a única portuguesa, até então, a ser distinguida com o prémio ArcVision – Women in Architecture, que tem por objectivo sublinhar o sucesso das mulheres na arquitectura contemporânea mundial.
O Pilar 7 é um dos principais pilares da Ponte, porque na sua base recebe a amarração dos cabos da estrutura suspensa da margem norte do rio Tejo, e o único pilar que constitui ponto de encontro da ponte metálica e do viaduto em betão armado. O seu aproveitamento, para fins turísticos, aproveitando toda a extensão do percurso (qualquer coisa como 80 metros de altura) e combinando a engenharia com turismo de uma forma tão pura tornam a obra um “caso de estudo”.
A reparação de dois rombos na borracha do açude de Abrantes, no distrito de Santarém tem associados um conjunto de trabalhos, nomeadamente a construção de uma ensecadeira, um dispositivo criado a partir de um aterro em terra para a contenção temporária da acção das águas e para executar as obras sem a interferência das mesmas. A reparação das fugas de ar no vão três e a reparação dos rombos ocorridos na comporta do vão quatro obrigaram a um trabalho de grande complexidade, quer na sua preparação, quer na execução, e que seja feito completamente a seco, sem qualquer água ou areias.
A obra, que se desenvolveu ao longo de dois vãos com quase 63 metros de comprimento, incluiu, sob o viaduto, um novo tramo de ligação entre a Segunda Circular e a Avenida Padre Cruz. Este novo tramo, surgiu com o objectivo de vencer o desnível entre as duas vias existentes e garantir um alinhamento muito próximo daquela circular da cidade de Lisboa, obrigando à construção de um muro de suporte para contenção do volume de terras. A obra contemplou ainda a construção de um terceiro tramo, que consistiu na relocalização do tramo que ligava actualmente a Avenida do Campo Grande à Avenida Padre Cruz, a poente do viaduto, e a instalação de uma estrutura metálica como viaduto.
O projecto é, todo ele, inovador, desde logo pelas características do espaço no seu todo. a relação dos volumes, a relação com o exterior, a luz e som estão muito bem resolvidos”. O novo Campus da Nova SBE, promovido pela Fundação Alfredo Sousa, oferece uma diversidade de espaços e de edifícios, num conjunto em que a imagem do campus surge associada à simplificação de cada espaço. Um projecto em que se definem ambientes distintos e variados, que fomentam a interacção física e que aposta na oferta de uma qualidade académica de excelência na Europa. A área de construção tem cerca de 75.000 m2, constituída em geral por edifícios com estrutura de betão armado, integrando, no entanto, algumas estruturas metálicas em zonas cujo projecto de arquitectura assim o exigia (estruturas mais amplas ou de complexidade mais elevada).
Aquele que foi um dos maiores projectos na área do retalho inaugurados em Portugal nos últimos anos, teve a particularidade de, no fundo, ser a conjugação de vários “projectos”. A infra-estrutura alia uma loja IKEA a um centro comercial (MAR Shopping), um Designer Outlet e uma área de lazer ao ar livre com cerca de 8.000 m2, uma combinação até agora única em Portugal. Os dois níveis superiores (de um total de três) encontram-se unidos de forma directa ao shopping, funcionando a loja como uma loja âncora nos dois níveis.
O edifício da Sakhti, que se dedica ao desenvolvimento e produção de componentes críticos de segurança em ferro fundido nodular para a indústria automóvel, é composto por uma estrutura mista de pilares de betão e metal ordenados numa métrica de 10 metros que suportam uma cobertura metálica de chapas autoportantes. A forma da nave tipo Shed tira partido da orientação Norte-Sul permitindo direccionar uma grande quantidade de luz natural para os espaços interiores, para além de controlar a incidência solar directa.
O projecto, tanto de arquitectura como de estruturas e especialidades, baseou-se no princípio da reversibilidade preservando a integridade da estrutura original sempre que possível. A intervenção, do espaço que alberga a Casa da Arquitectura e a Orquestra de Jazz de Matosinhos, incidiu essencialmente, sobre o tratamento e reabilitação do existente. Para as paredes de alvenaria de pedra foram definidas soluções de reabilitação, tratamento das fissuras e um tratamento específico para o torreão, que consistiu no encamisamento das paredes e costura das paredes resistentes nos cantos.
Os problemas de estabilidade da encosta, que remontam há várias décadas, foram comprovados por um estudo elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil -LNEC em 2015, que considerou a segurança das encostas como crítica. A Prospectiva foi responsável pela fiscalização da intervenção de natureza estrutural, para evitar derrocadas nas encostas do Castelo de Palmela.
O FOCUS GROUP foi responsável pela revisão de projecto da requalificação do Espaço Público do Campo das Cebolas e construção do parque de estacionamento e pela fiscalização da obra de requalificação das infra-estruturas da zona intervencionada. A intervenção passou pela criação de uma praça voltada para a cidade, recolhida sob árvores, com equipamentos para crianças e espaço para esplanadas e que fará a ligação pedonal entre Sta. Apolónia e o Terreiro do Paço.
A Proman foi responsável pela Análise e Verificação dos Projectos, seguindo-se a Supervisão da Construção da loja Ikea. Aquele que foi um dos maiores projectos na área do retalho inaugurados em Portugal nos últimos anos, teve a particularidade de, no fundo, ser a conjugação de vários “projectos”, nomeadamente a ligação de uma loja IKEA a um centro comercial (MAR Shopping), um Designer Outlet e uma área de lazer ao ar livre.
2017, e mesmo o início deste ano, ficam marcados por um crescimento considerável da presença da TPF Consultores nos mercados externos, nomeadamente em Moçambique, onde integra o Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial do país. O Prémio Ricardo Esquível Teixeira Duarte, que procura incentivar e distinguir os autores de soluções de projecto de obras geotécnicas ou de obras com relevante componente geotécnica, reconheceu essa mesma componente, sobretudo pela intervenção da TPF nas obras do Metro de Argel.
A internacionalização é, desde há alguns anos, uma aposta estratégica da COBA, ocupando mesmo a 138ª posição do ranking das Melhores 225 empresas internacionais de consultoria de engenharia da responsabilidade do ENGINEERING NEWS-RECORD. Os últimos anos ficam marcados por uma maior apetência para responder aos desafios do mercado brasileiro. Mas não só. No portfólio de 2017 está a assessoria ao projecto de construção da barragem de Caculo Cabaça, que será a de maior potência em Angola, obra avaliada em mais de 4,5 mil milhões de dólares.
Brasil, Angola, Moçambique, Polónia são apenas alguns dos países onde a AFAPlan tem desenvolvido a sua acção externa. Entre as jóias da coroa está a participação no Parque Eólico de Delfina, projecto desenvolvido no Brasil e considerado como um caso de estudo, nomeadamente pela introdução de critérios de sustentabilidade e protecção social associados a um projecto com estas características.
Figura no top 150 das maiores empresas internacionais da área de projecto e a expressão em mais de 30 países atestam a expansão do Grupo ao longo da sua história. Do último ano fica, entre outros, o contrato de assessoria técnica ao projecto de construção da barragem de Caculo Cabaça, que será a de maior potência em Angola, obra avaliada em mais de 4,5 mil milhões de dólares.
O Grupo PCG Profabril Consulplano Global foi classificado na 147ª posição no Ranking 2018 TOP 225 Internacional Design Firms do ENR, Engineering News Record, publicação especializada americana que todos os anos publica vários Rankings americanos e internacionais de Empresas de Engenharia e de Construção. Este é o segundo ano consecutivo em que a companhia figura entre as maiores na área de projecto, atestando o potencial do grupo liderado por Ilídio Ayala Serôdio.
Numa fase em que, apesar do dinamismo ao nível da produção na Construção em Portugal, não abundam “grandes” obras na área da Engenharia mais pura, o grupo Quadrante tem conseguido posicionar-se como empresa multidisciplinar que claramente tem sabido ocupar a sua posição no mercado interno. Nos últimos anos, são inúmeros os projectos assessorados pela Quadrante seja na área ferroviária, hídrica, em Portugal ou nos mercados externos.
Pertence à GRID um dos mais emblemáticos projectos materializados nos últimos dois anos. A área de construção tem cerca de 75.000 m2, constituída em geral por edifícios com estrutura de betão armado integrando, no entanto, algumas estruturas metálicas em zonas cujo projecto de arquitectura assim o exigia (estruturas mais amplas ou de complexidade mais elevada). A experiência dos seus técnicos ao nível dos trabalhos em pontes valeu, em 2017, a atribuição do Prémio John Henry Garrod King Medal, atribuído pela Institution of Civil Engineers.
Os últimos anos ficam marcados por um conjunto de significativas notícias em torno do imobiliário, da construção e mesmo da “construção imobiliária”. Boa parte delas dizem respeito à actividade da Lucios. A construtora do Grupo Azevedo’s garantiu a emblemática recuperação do Mercado do Bolhão além da concessão do Pavilhão Rosa Mota, além de ter assegurado um conjunto de investimentos turísticos na ordem dos 40 M€ nos próximos anos em Portugal, atestando o seu papel activo no mercado interno.
Os últimos dois anos ficam assinalados como dois dos mais fortes da história recente da Gabriel Couto. Desde logo pelo papel proactivo na resposta aos desafios colocados pelo segmento turístico, que valeu a adjudicação de projectos como o Longevity Health & Wellness Hotel” em Alvor ou o Off Liberdade, em Lisboa, ou o Rio Douro Hotel, que se juntam às obras do Mar Shopping Algarve. O novo polo fabril da Navigator tem também o selo da construtora de Carlos Couto, além da recuperação do Bairro da Cruz Vermelha. Exemplos não faltam e a meta dos 140 milhões de euros de Volume de Negócio é disso exemplo.
Num mercado cada vez mais competitivo, fruto da dinâmica que está incutida e do aumento considerável do investimento, a Garcia, Garcia tem apresentado crescimentos significativos nos seus resultados (53 milhões de euros facturados em 2017). Especializada na área industrial, a que tem mais peso nas suas contas, a Garcia, Garcia construiu o seu espaço naquele nicho de mercado, com a particularidade de se registar essencialmente em território nacional.
A recente distinção atribuída pelo Governo britânico, que reconhece a iniciativa da Casais na expansão para aquele mercado, atesta a pro-actividade do grupo liderado por António Carlos Rodrigues na procura de caminhos por onde crescer. O grupo construtor de raiz familiar de Braga é um interessante exemplo de quem saiu mais forte da crise, apostando nos mercados internacionais, da Europa aos Estados Unidos. A sua actividade no segmento da Reabilitação é outra das imagens fortes da Casais nos últimos anos.
Líder em Portugal e com uma posição consolidada no ranking dos 30 maiores grupos europeus de construção, a Mota-Engil marca presença em 3 continentes e 28 países, repartidos por 3 áreas geográficas. Olhando para a capacidade da empresa, destaque para os resultados apurados, nomeadamente no primeiro semestre. O volume de negócios da construtora subiu 4,6% para 1.251 milhões de euros, "que reflectiu a fase de transição entre um conjunto de projectos relevantes que estão a terminar e um conjunto de novos projectos na América Latina e em África”.
Apesar de os últimos resultados semestrais terem reflectivo uma diminuição do peso internacional nas contas da empresa, a Teixeira Duarte continua a apostar em força na sua estratégia internacional, mitigando o peso de Angola. O peso internacional atingiu 82,8% em 2017, atestando a aposta que o grupo liderado por Pedro Teixeira Duarte nessa estratégia fora de portas. Entre as obras mais emblemáticas garantidas no plano internacional está a execução da reforma e expansão do aeroporto Internacional de Salvador, no estado da Bahia, no Brasil, no valor de 149,6 milhões de euros..
A Casais opera actualmente em 16 países: Portugal, Alemanha, Angola, Bélgica, Gibraltar, Holanda, França, Marrocos, Moçambique, Brasil, Qatar, Argélia, Reino Unido, Emirados Árabes, Espanha e Estados Unidos, mas da história da internacionalização constam outros países como a Rússia, o Cazaquistão, a China e Cabo Verde. A operação em mercados menos tradicionais foi determinante para responder aos momentos difíceis atravessados em Portugal e na Europa. Daí que pouco restará do pequeno negócio iniciado em Braga na década de 60.
A Casais é responsável pelos trabalhos de construção do empreendimento do Grupo André Jordan, uma obra que recebeu recentemente a certificação A+++ do LiderA, sistema português que avalia e premia projectos arquitectónicos sustentáveis, o que significa um desempenho ambiental superior a 90%, tornando-o uma das moradias mais sustentáveis no Continente. Assumindo a preservação ambiental como prioridade, o empreendimento assegura a captação e posterior reaproveitamento de águas fluviais, bem como a reciclagem da água por meio de reservatórios previamente instalados, além dos colectores solares e painéis fotovoltaicos..
A última fase do Pestana Tróia Eco-Resort & Residences, investimento do Grupo Pestana para a península de Tróia, apresenta um conceito diferenciador, cuidadosamente pensado para minimizar o impacto ambiental. Foram escolhidas técnicas construtivas e materiais amigos do ambiente, resultando numa construção sustentável, de alta qualidade e durabilidade. Houve ainda um investimento de 2 milhões de euros no projecto urbanístico, tendo sido plantadas 2 mil novas árvores e mais de 75 mil novas plantas, todas autóctones.
Anteriormente designado por Garagem Conde Barão, localizado na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, foi adquirido pelo The Edge Group que optou pela sua transformação num edifício de escritórios.
Executado pela Map Engenharia e com projecto de Ana Costa – Arquitectura e Design, o Edifício WPP, como é hoje conhecido, conta com 10 mil m2 de área e, embora moderno e sofisticado, manteve a sua traça original, o que lhe confere um estilo industrial.
Desocupado há 20 anos, o edifício funcionava como vestiários do pessoal que trabalhava no Porto de Lisboa. Hoje, fruto da ideia de quatro sócios ligados ao mundo empresarial - Filipe de Botton, João Raimundo, Gustavo Brito e Miguel Rodrigues - e após um complexo trabalho de requalificação, nasceu o LACS (Lisbon Art Center & Studios), no Cais da Rocha de Conde D’Óbidos, em Lisboa, um Cluster Criativo para empresas, profissionais, empreendedores.
O escritório sede da sociedade de advogados ocupa cerca de 11.500 metros quadrados de área bruta, onde estão inseridos mais de 150 gabinetes, 23 salas de reuniões, uma biblioteca, um auditório, uma galeria de arte ou um estúdio de música, e tem capacidade para 380 postos de trabalho. Promovido pela Fidelidade Property, o antigo edifício industrial na zona de Santos, está dotado das últimas soluções tecnológicas e de eficiência energética.
O edifício centenário da Baixa do Porto ressurge completamente renovado num espaço onde pode não só trabalhar, mas também fazer compras ou petiscar. O District Offices and Lifestyle, conta cerca de seis mil metros quadrados divididos por cinco pisos e que juntam no mesmo local 58 escritórios, 16 lojas e nove restaurantes. Promovido pela Endutex, conta com gestão da IWG, empresa líder mundial em espaços de trabalho flexíveis conhecida, entre outras, pelas suas marcas Regus e Spaces.
Promovido pela Ares Capital, trata-se do primeiro centro comercial do Alto Alentejo e, por isso, considerado uma nova centralidade na cidade. A superfície comercial concentra “um mix” de lojas e espaços, 70 no total, com o Jumbo como loja âncora e cinco salas de cinema, cujo investimento foi superior a 40 milhões de euros.
Promovido pela Ikea Centres, o Mar Shopping Algarve conta uma área bruta de construção superior a 41 mil m2, num total de 110 lojas e cinco salas de cinema NOS. Concebido pela BDP – Building Design Partnership, e com projecto técnico dos portugueses CPU, Quadrante e Iperplano, o edifício apresenta linhas simples e direitas e com cores neutras, bem ao estilo escandinavo, mas com apontamentos onde se pode verificar a existência de elementos alusivos à região algarvia.
Trata-se da reabilitação de um dos palácios, situado entre a Avenida da Liberdade e o Largo do Rato. Originalmente uma casa de três andares, o projecto arquitectónico e as obras de construção sempre levaram em consideração o valor artístico e arquitectónico das características originais do edifício. A alvenaria existente, os tectos trabalhados, a carpintaria e parte dos pisos de madeira originais foram cuidadosamente mantidos e restaurados. Um novo telhado foi construído, as fachadas e a estrutura foram reabilitadas, com a extensão do último andar transformada em mezzanine.
Localização central no bairro da Mouraria, com vistas deslumbrantes para o Castelo de São Jorge, o Jardim dos Lagares, promovido pela Stone Capital, apresenta 10 apartamentos. A arquitectura é do gabinete ARX.
Com assinatura de Manuel Pardal Monteiro, o Off Liberdade, da Level Constellation, situa-se na Rua do Salitre, a escassos 50 metros da Avenida da Liberdade e contou com construção de Gabriel Couto. Com 14 apartamentos, a fachada principal incorpora uma métrica de vãos em alinhamento vertical, com a marcação de um eixo central, de acordo com a predominância da zona, e uma composição cromática idêntica à existente. No piso térreo valorizou-se a criação de uma zona de lazer, ligada ao logradouro e acessível através do átrio de habitação, onde será introduzida uma magnífica piscina.
Este projecto resulta da reabilitação integral de um edifício que se encontrava extremamente degradado, situado no Campo dos Mártires da Pátria, ladeado por dois hospitais, pela embaixada de Itália e pela Faculdade de Ciências Médicas. O resultado, fruto do projecto de João Santa-Rita, da Santa-Rita Arquitectos, foi a criação de 33 apartamentos.
O palacete que pertenceu à família Burmester, conhecida pela produção de Vinho do Porto, construído nos anos 30, foi transformado em condomínio de luxo, com 17 apartamentos. Situado em plena Avenida da Boavista, em frente ao Parque da Cidade, o empreendimento resulta de um investimento luso-alemão da empresa Spectrum Imobiliária, com um valor total de 18,5 milhões de euros. O projecto é da autoria do gabinete jigsaw | arquitectura + design, uma empresa também luso-alemã.
Trata-se da reabilitação de dois edifícios contíguos na Rua Santana à Lapa , no Bairro da Lapa, em Lisboa. De porte imponente, o primeiro edifício data do final do século XIX, com 6 pisos, e o outro data dos anos 50, actualmente com 4 andares. O empreendimento contempla um total de 14 apartamentos – T1, T2 e T3 - alguns com terraços panorâmicos e pátios privativos, com vista de rio nos pisos superiores. Conta ainda com 22 lugares de estacionamento no piso térreo.
Executado pela construtora Mota Engil, a obra do Pestana Porto - A Brasileira City Center & Heritage Builing, que integra a marca Pestana Collection Hotels, resulta de uma parceria entre a empresa OPPA – A Brasileira, do empresário António Oliveira, promotor e investidor único do projecto e o Grupo de Dionísio Pestana, com um investimento total de 12 milhões de euros.
O projecto foi desenvolvido pela equipa de arquitectura do Gabinete APEL, liderado pelo arquitecto Ginestal Machado e que teve como objectivo principal preservar as características da fachada e a imagem das salas do rés-do-chão – cafetaria e restaurante – mantendo a sua traça original.
A reconstrução do antigo Hospital de São Marcos, em Braga, por seis milhões de euros, deu lugar ao novo hotel do grupo Vila Galé. O Vila Galé Collection Braga, é um hotel de 4 estrelas e conta com 123 quartos. 22 deles pensados para receber famílias e 15 suites. O espaço tem três piscinas, dois restaurantes, um spa, um jardim, um parque infantil e oito salas de reunião espalhados pelo edifício que data de 1508. A estrutura mantém-se intacta e alguns elementos decorativos foram requalificados para preservar a história.
O imóvel pertencente aos Condes de Lumiares, em plena Baixa de Lisboa, é agora um hotel cheio de história. Hélder Cordeiro e João Pedro Pedras foram os arquitectos responsáveis pelo processo de transformação do espaço e o resultado foram 53 quartos, que na realidade são verdadeiros apartamentos com cozinha e área de estar. Também há um spa, um ginásio e um restaurante do chef Miguel Castro e Silva chamado Lumni e um segundo, chamado Mercado Café.
Localizado num edifício do século XIX, o My Story Hotel Tejo, perto da Praça da Figueira, distingue-se pela elegância, conforto, modernidade e design. Os 135 quartos foram feitos a partir da madeira Pombalina reciclada o que reforça uma atmosfera de tranquilidade, a par de uma decoração que faz a ligação entre as memórias do passado e o conforto da actualidade. No rés-do-chão do hotel encontra-se O Poço, o Restaurante & Bar com inspiração na cozinha típica portuguesa.
A mais recente unidade da cadeia hoteleira Hotéis Real resulta de um investimento total de oito milhões de euros, sendo a reconversão do antigo cabaret Maxime em unidade hoteleira. Com um serviço irreverente, descomplexado e provocador o Maxime Hotel disponibiliza 75 quartos, sendo cinco deles são inspirados em temas como o Burlesco, Bondage, Bar, Dressing Room e Stage, que dão nome a estes quartos. O Maxime Hotel dispõe ainda de um pátio que “promete ser um refúgio do frenesim de Lisboa”.
O Douro 41 Hotel & Spa, unidade gerida pela Discovery Hotel Management (DHM), foi ampliado e reabriu com um total de 62 quartos, uma nova piscina e um novo restaurante, resultado de um investimento de cinco milhões de euros. Os novos quartos resultam da reconversão de vilas existentes no projecto original, sendo que os clientes terão acesso a esta área através de um funicular que liga o edifício principal aos novos quartos.