Os Prémios Jornal Construir, cuja 10ª edição se realiza este ano, foram criados com o objectivo de homenagear e celebrar o esforço e talento de empresas e profissionais dos diversos sectores da Construção.
As nomeações são realizadas pela equipa do jornal Construir, com a análise de critérios que passam pelo mérito, técnica, funcionalidade e inovação. O período em análise compreende Janeiro de 2016 a Setembro 2017.
Os vencedores resultam de uma votação realizada pelos leitores do jornal Construir e cuja ponderação de voto é a seguinte: 60% assinantes da edição impressa e digital e 40% subscritores registados no site. As votações decorrem até dia 31 de Outubro às 18h00.
A entrega de prémios realiza-se a 16 de Novembro, no auditório da sede da Microsoft em Lisboa, a partir das 21h00.
Às 19h00 será oferecido um jantar aos nomeados para a 10ª edição, que se realizará no mesmo espaço.
O Jornal Construir distingue pelo 10º ano consecutivo a iniciativa e o mérito de quem consagra e trabalha diariamente pelas boas práticas no Sector da Construção.
Apostamos assim na perseverança e trabalhamos para reconhecer o que de melhor é feito pelas empresas que actuam neste Sector, seja na área da Arquitectura, Engenharia, Construção e Imobiliário, pese os indicadores apontarem para quebras significativas na actividade.
Os Prémios Construir 2017 destinam-se a ateliers de arquitectura, gabinetes de engenharia construtoras, promotores imobiliários e consultoras imobiliárias.
A lista de nomeados reflecte a transversalidade dos Prémios, e distingue Empresas, Obras, Promotores, técnicos que, pela sua actividade, pelo seu trabalho, pelo resultado da obra, se destacam de alguma forma do que havia sido construído até então.
A lógica global passa por nomear empresas, ou obras que representem algo de diferenciador para as envolventes, que sejam uma lógica de trabalho própria, o respeito pela reabilitação e pelo existente, a importância para a zona, a sustentabilidade e eficiência energética ou o rasgo com o existente, e naturalmente o mediatismo, próprio de quem tem de fazer do acompanhamento do sector uma ferramenta de trabalho
Os nomeados são da exclusiva responsabilidade da redacção do CONSTRUIR;
O período de avaliação, válido para a conclusão dos trabalhos ou para a sua inauguração, está compreendido entre 1 de Janeiro de 2016 e 1 de Setembro de 2017.
Para a nomeação, o CONSTRUIR avaliou o trabalho desenvolvido ao longo do período em apreciação; capacidade de inovação, visibilidade mediática, distinções nacionais e/ou internacionais, dados estatísticos oficiais, entre outros;
As propostas vencedoras serão consagradas na Gala dos Prémios Construir 2017, a realizar no dia 16 de Novembro, na Sede da Microsoft, no Parque das Nações, Lisboa.
Os nomeados são submetidos a uma votação online de forma a apurar os vencedores em cada categoria;
A votação online decorre no site dos prémios até 31 de Outubro;
Para validar o voto é exigida a introdução do e-mail, que terá de ser igual ao de registo na newsletter do CONSTRUIR.PT
Os vencedores resultam de uma média ponderada entre os votos dos assinantes da newsletter do CONSTRUIR (40%) e dos votos dos assinantes do CONSTRUIR na versão impressa (60%).
O CONSTRUIR reserva-se ao direito de anular votos suspeitos, baseando-se para tal no registo de e-mail.
“Um processo longo desde o início do projecto que resultou agora na materialização de um edifício tão imponente como integrado na malha urbana da cidade. Absorvendo-a, graças ao envidraçado que conjuga luz e cor. " Um edifício público é espaço público. Uma coisa que a mim me interessa imenso na arquitectura é desenhar os edifícios públicos como extensão do espaço público”, garante a autora do projecto, integrado num território património da UNESCO.
O volume compacto e alongado dos pisos de laboratórios, balançando sobre o jardim, é pontuado regularmente pelos pátios de iluminação dos laboratórios. Resulta que esta distribuição das diferentes áreas não só dá sentido à relação com o edifício existente do IPATIMUP como contribui para uma ocupação clara do terreno, compacta, que define zonas e liberta áreas de jardim. A sustentabilidade com que foi pensado o edifício resulta em várias soluções, adequadas ao tipo de vivência deste edifício. É finalista ao Prémio Enor 2017.
A Biblioteca responde, desde logo, a um programa desafiante, relacionado com a necessidade de se estimular uma população com as características da do Pico para os hábitos de leitura. A obra é encarada como “uma grande conquista para o Concelho, para o Pico, para as suas gentes, mas também para os Açores (…), que irá inquestionavelmente estimular hábitos de leitura e o gosto pela investigação, melhorar os níveis de literacia e despertar o pensamento crítico, crucial para o efectivo progresso social.” O novo equipamento possui ainda no exterior um anfiteatro, que irá acolher os mais diversos espectáculos de artes performativas ao ar livre, tendo como pano de fundo a montanha do Pico.
O projecto, desenvolvido pela Aidhos em parceria com Vitor Martins, é hoje a face mais importante do hospital. A ideia foi manter a estrutura original e criar outras duas que se interligam de uma forma natural, como se fosse um só edifício criado de raiz. A intervenção compreende um edifício intermédio que alberga diversos serviços. Os edifícios estão ligados, até ao terceiro piso, e comunicam com uma “dupla circulação, entendendo-se, funcionalmente, a solução não como uma soma de partes mas como um todo”. O dono-de-obra destaca a criação de circuitos diferentes para uma movimentação fluida de utentes, sem constrangimentos. A luz natural é um dos elementos mais valorizados.
“O novo equipamento social do Carvalhal reúne as valências de Centro de Dia e Serviço de Apoio ao Domicílio dando resposta total às necessidades identificadas nesta freguesia do concelho de Grândola”, num projecto que responde, de forma artística e completa ao programa proposto. “Uma completa transparência horizontal une todo o espaço, que como vivência se diferencia no “peso” dos vazios verticais”, garantem os autores do projecto de um centro de convívio para grandes reuniões ou pequenos grupos no dia-a-dia”.
Um lugar de retiro, um espaço de habitar, pensar e trabalhar. A forma como Pedro Domingos concebe este programa transforma o pátio murado no centro da casa, tornando-se igualmente uma sala exterior, abrigada e protegida. “Um espaço que convoca a atmosfera da tradição dos pátios mediterrânicos, definindo um lugar de intimidade, luz e sombra”. O betão A construção é elementar e depurada, procurando uma optimização construtiva e económica, fazendo do betão um elemento chave profundamente enquadrado. Esteve na lista para o prémio Mies van der Rohe.
O novo edifício Centro Pastoral e Paroquial de Moscavide foi criado com base na necessidade de dar resposta a várias necessidades. Salas de catequese, capelas mortuárias e uma residência paroquial: são estes os espaços que constituem o projecto, do Plano Humano Arquitectos. A estreita proximidade entre a Igreja de Santo António de Moscavide (edifício em vias de classificação enquanto imóvel de interesse nacional) e o Centro Pastoral serviu de premissa para destacar as duas construções, que, apesar de serem de duas épocas distintas, se complementam.
Se a base do programa passava por um projecto que preservasse ao máximo a paisagem rural natural da herdade, Valsassina cumpriu na íntegra o combinado, e sem que isso perturbasse a exuberância das curvas interiores. Um Guggenheim debaixo de terra, por assim dizer, que tornam a Adega da Herdade do Freixo um elemento singular de valorização daquela região, preservando a naturalidade da paisagem.
Uma fracção altamente fragmentada, labiríntica e com pouca iluminação, transformou-se num espaço fluido e iluminado. Para os autores, o projecto passou por perceber o que era importante para depois se fazer escolhas. O resultado é uma “cortina de vidro” que dá acesso e convida a habitar o pátio, a sala ganhou um pé-direito alto e pedaços de móveis foram reciclados e integram agora este espaço de habitação.
A Casa das Galeotas é composta por um conjunto de armazéns e habitações, edificados entre o século XVIII e XX, muito desqualificados no início do projecto. A intervenção visou a preparação do conjunto arquitectónico para acolher as sedes da Casa da América Latina - CAL - e da União das Cidades Capitais de Língua Luso-Afro-Amero-Asiáticas – UCCLA. O projecto procurou recuperar todos os elementos existentes que possuíam significado cultural. Preservaram-se as construções a nascente, de modo a conservar a memória histórica do conjunto. No antigo armazém situa-se hoje o auditório - um espaço polivalente com capacidade de 88 lugares – onde estão visíveis as asnas de madeira pré-existentes.
Foi casa de frades e uma fábrica de lanifícios. Reabriu ao público com uma proposta de Carrilho da Graça como centro de convenções e espaço cultural. Neste novo espaço municipal da cidade, encontra-se uma relação harmoniosa entre "o património antigo", de estilo maneirista coimbrão, e "a arquitectura contemporânea".
O novo edifício resulta da recuperação de um antigo palácio do século XVIII. O hotel oferece 19 quartos, entre os quais 12 suites, e faz “uso” das abóbodas e arcos em tijolo maciço da estrutura original do edifício para vincar a história do edifício, respeitando o seu legado . No topo existe um pequeno miradouro com vista de 360º sobre Lisboa.
O complexo, remodelado segundo projecto de João Santa-Rita, alberga espaços oficinais, laboratórios de fotografia, estúdio de fotografia/cinema, e outras valências associadas ao ensino de artes visuais. A história da instituição, com o seu carácter experimental, remonta a 1973 e a proposta de Santa-Rita respeita essa história. Depois de 44 anos na zona do Castelo, o Centro de Arte e Comunicação Visual mudou-se para o antigo mercado de Xabregas. A intervenção dá corpo ao trabalho desenvolvido pela autarquia na zona oriental da cidade, no sentido da sua regeneração e requalificação, uma área que durante décadas teve o seu futuro adiado.
A incubadora lisboeta de startups é da responsabilidade da dupla de arquitectos espanhóis Selgas Cano, responsável também por exemplo pela Galeria de Verão da Serpentine Gallery (2015), e assenta no principio de que as experiências mais reveladoras acontecem quando diferentes áreas, indústrias e ideias estão reunidas num mesmo espaço, criando uma comunidade ambiciosa e diversificada. Um verdadeiro rasgo, agora com sotaque português. Uma lufada de ar fresco num panorama que valoriza cada vez mais espaços de coworking, agora no Mercado da Ribeira.
Foi comissário da representação portuguesa na 14ª edição da Bienal de Veneza, subordinada ao tema Habitação e distinguido com um importante galardão ibérico – o Prémio FAD -, pela reabilitação do Hotel Ozadi, em Tavira, entre outros Prémios. Do portfólio do atelier, que comemora este ano uma década de existência, constam projectos como a ampliação do Oceanário de Lisboa.
Fundado em Paredes, no Norte do País, Henrique Marques e Rui Dinis são os spaceworkers. Uma dupla criativa que já viu um dos seus projectos – a Casa Cabo da Vila -, reconhecida como Edifício do Ano pelo reputado ArchDaily. Este ano de 2017, comemoram dez anos de actividade, mantendo a singularidade do seu trabalho.
A Artéria Arquitectura e Reabilitação Urbana é um atelier independente e multidisciplinar, fundado em 2011, por Ana Jara, Lucinda Correia e Sara Goulart, que concebe, desenvolve e divulga projectos no âmbito da reabilitação urbana. Do seu portfólio constam também trabalhos no âmbito da Educação e da Curadoria.
Distinguido e reconhecido pela crítica internacional. Tiago do Vale tem vindo a desenvolver projectos que primam pelo detalhe na área da reabilitação. A renovação de uma sapataria construída nos anos 90 valeu-lhe recentemente a distinção nos American Architecture Prize
O Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua, localizado no rio Tua, junto à confluência com o rio Douro, é constituído por uma barragem abóbada e por um circuito hidráulico subterrâneo situado na margem direita e por uma central reversível em poço, com edifício de exploração à superfície. Foi feito um corte de perto de 90 graus no monte para acolher o edifício de aproveitamento hidroelétrico e a construção foi tapada com pedra e solo, tendo sido plantadas oliveiras, mantendo-se, assim, o corte original do monte e a harmonia visual do vale, numa clara mostra de integração e minimização do impacto que sempre resulta da construção de uma barragem.
A Administração do Porto de Lisboa pretendia colocar Lisboa como um destino de eleição nas rotas dos navios de cruzeiros, actividade actualmente em forte expansão a nível mundial. A Fase contribuiu para este desígnio com os projectos de Fundações e Estruturas, Instalações entre outras valências, em clara articulação com a arquitectura e outras especialidades. Neste sentido, foi dada particular atenção aos processos construtivos e meios necessários à execução, procurando estabelecer-se as soluções que melhor respondam, técnica e economicamente, às condicionantes específicas desta obra e, ao mesmo tempo, permitiram minimizar as interferências com o meio em que se insere a obra.
MAAT, o novo Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, é um museu de aparência exterior localizado nas margens do rio Tejo, em Belém, em Lisboa. Misturando a estrutura na paisagem, foi projectado para permitir que os visitantes caminhem, sob e através do edifício que assenta sob um arco suavemente expresso. Os principais elementos estruturais verticais são compostos por paredes e núcleos de betão armado com curvatura variável, que definem os vários espaços expositivos. Todas as estruturas do telhado e do pavimento do edifício principal são feitas de estruturas metálicas e mistas, sendo que a própria forma do edifício é, por si, um desafio tão monumental como a magnitude da intervenção.
A localização do edifício que homenageia o pintor e filósofo Nadir Afonso confere a este edificado um desafio acrescido. A GOP foi responsável pela engenharia da obra desenhada por Álvaro Siza. O edifício está implantado na margem Norte do Rio Tâmega em zona inundável em caso de cheia, como tal as cotas de funcionamento são elevadas em cerca de três metros, relativamente às cotas do terreno. Esta elevação é conseguida apoiando o edifício numa série de paredes com disposição e orientação, aparentemente aleatórias que, quais palafitas laminares, o soltam do terreno.
A ETAR Viseu Sul constitui uma das estações mais evoluídas do País e o maior investimento ambiental de sempre do concelho de Viseu. A sua construção foi co-financiada por fundos estruturais, representando um investimento superior a 31 milhões de euros. A tecnologia inovadora de membranas de filtragem muito finas, existente numa fase final do sistema, e a esperança de vida de 40 anos deste equipamento serão alguns dos aspectos mais marcantes da obra.
Este palacete foi construído na primeira metade do Século XIX, situado no Alto de Santa Catarina, junto ao espaço onde se situava a antiga Igreja Paroquial de Santa Catarina, destruída por completo no terramoto de 1755. A sociedade Eijrond Beheer b.v. promoveu a reabilitação deste edifício, com a área bruta aproximada de 3.850 m2, para unidade hoteleira de cinco estrelas, naquele que é um palacete de elevado valor arquitectónico. A Grese, além da fiscalização da intervenção, é responsável pelo projecto de estruturas.
Uma das obras mais “emblemáticas” dos últimos anos, tanto pela importância da intervenção como pelas peripécias em torno dos seus avanços e recuos. Contudo, o mérito dos seus executantes e a complexidade dos trabalhos não pode ser colocada em questão. O consórcio TPF Planege / Pengest foi responsável pela fase inicial da fiscalização, controlo de qualidade e coordenação de segurança da empreitada de construção do lanço do IP4 / A4 entre Amarante e Vila Real, lanço que inclui o denominado Túnel do Marão e que foi concluído com fiscalização da Prospectiva. Pelo prazo substancial em que a obra esteve suspensa, foi necessário desenvolver um estudo específico sobre as condições de segurança em todo o túnel então escavado o que, acrescido às condições do terreno e ao reduzido prazo de execução da obra, constituiu um desafio acrescido.
A recuperação de património histórico, qualquer que seja a dimensão da intervenção, resulta sempre em desafios acrescidos. Neste caso, tratou-se de uma intervenção profunda que procurava recuperar um importante edificado mantendo “intacta” a sua “história”. A intervenção incidiu na fiscalização da obra que sobre incrementou a resistência sísmica, a substituição integral das coberturas existentes e seus sistemas de drenagem, sobre a requalificação da antiga ala das celas dos monges do convento - recentemente redescoberta, de maneira a expor o espólio da Igreja/Convento, e substituição da sua cobertura actual, assim como desenvolver uma cobertura sobre o percurso do claustro, com o objectivo de repor do seu valor arquitectónico (pela união dos seus fragmentos) e de criação de um espaço de recepção e de espera aos grupos de visitantes.
Uma das empresas mais internacionais da actualidade, a Procesl deu no último ano um importante salto na sua actividade internacional. A mais recente respeita ao desenho de uma cidade de raiz em Argel, na Argélia, a que se junta um projecto de irrigação em Moçambique, ou o plano de bacia do Rio Cuanza.
A Consulgal anunciou a criação de uma nova delegação no Perú, “em condições de exercer a sua actividade como uma empresa de direito peruano”. A consultora portuguesa de engenharia explica que esta empresa foi legalmente estabelecida em Dezembro do ano passado, e tem inscrição com prestador junto do OSCE (Organismo Supervisor de las Contrataciones del Estado). São cinco as categorias em que a empresa está inscrita como prestador de serviço e referem-se a serviços de consultoria em obras urbanas e edifícios, de transportes e terminais portuários, de saneamento, electromecânicas, em barragens e sistemas de irrigação e em pequenas obras. Este é mais um passo importante na componente internacional da empresa, que tem actividades reconhecidas em Angola, Cabo Verde, Líbia, Cabo Verde ou Macau.
A Fase tem na sua actividade internacional uma das suas mais-valias. Com presença em mercados competitivos, a companhia liderada por Rocha de Almeida tem actividade reconhecida no Brasil, Espanha, Bélgica ou Moçambique ou Argélia, num largo espectro de trabalhos desenvolvidos, desde projecto à fiscalização.
A constituição do Grupo, que remonta a 1993, originou uma rede de empresas nacionais e internacionais, já com uma dimensão crítica indispensável para enfrentar a globalização dos mercados e encetar formas contratuais inovadoras. A perspectiva era real na altura e permanece real na actualidade, naquele que é um dos mais transversais e internacionais grupos nacionais da área da engenharia.
Há muito que a dinâmica de funcionamento da Coba a tornam numa das referências nacionais na área da consultoria da engenharia. O seu papel multidisciplinar permite – ou resulta- na constituição de delegações localizadas em Portugal, Brasil, Angola, Argélia, Moçambique e Emiratos Árabes Unidos, Peru ou Colômbia. Nos últimos grandes projectos nacionais, esteve em praticamente todos eles, de forma mais ou menos directa, desde o túnel do Marão ao abandonado TGV.
Integrada no Grupo TPF (www.tpf.eu), com aproximadamente 4.250 colaboradores em todo o mundo, o Grupo TPF Planege Cenor é um fornecedor global de serviços de Engenharia, Arquitectura e de Gestão nas áreas de Água, Saneamento e Agricultura, Edifícios, Energia e Transportes, actuando numa ampla gama de mercados e aproveitando as sinergias e experiências das diferentes empresas do Grupo TPF. A Cenor é integrada em 2016, complementando uma experiência com perto de 40 anos.
A mais “jovem” das nomeadas tem um percurso invejável nos quase 20 anos de existência, nomeadamente pela visão de negócio desenvolvida pelos seus responsáveis. Angola, Cabo Verde, Moçambique, África Central, Brasil ou Macau são apenas alguns dos mercados em que a empresa tem forte presença, em áreas tão díspares como projectos na área petrolífera.
O aumento da expressão da Reabilitação Urbana nos últimos anos permitiu que as empresas olhassem para o mercado com um olhar diferente. A Lúcios é uma das empresas mais activas na área da Reabilitação, tendo optado por um modelo de actuação que vai mais ao fundo dos projectos. Exemplo disso é a sua actuação na recuperação e gestão do Pavilhão Rosa Mota, no Porto(integra o consórcio com a PEV) ou a recuperação do quarteirão das Cardosas.
A especialização é a alma de um negócio que, de acordo com os números da facturação da Garcia, Garcia, mostram que está para crescer. Actuando apenas no mercado nacional, a empresa de Guimarães facturou 43,8 milhões de euros em 2016, o dobro do apurado no ano anterior. A construtora da família Garcia centra a sua actividade na concepção e construção de unidades industriais e bases logísticas, áreas em franca expansão em Portugal.
“Os edifícios não duram para sempre e por isso construir novo e saber reabilitar tem de estar incluído nas competências das empresas de construção. Umas podem ser mais especializadas na construção nova e outras em reabilitação. No caso do Grupo Casais temos privilegiado a polivalência”. As palavras do CEO da Casais Engenharia e Construção no início do ano, ao CONSTRUIR, atestam o rumo da empresa, comprovado na prática com o crescimento da actividade na reabilitação de edifícios. “Vale a pena apostar na estratégia e privilegiar uma execução de qualidade. Seremos muito mais assertivos e beneficiaremos todos”.
O seu low-profile contrasta com a dimensão dos trabalhos que tem em mãos e os últimos anos mostram que o seu percurso no sector tem sido reconhecido. Exemplo disso é o facto de ter sido a escolhida para a execução dos trabalhos de construção do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa ou do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), para citar os mais recentes e emblemáticos.
A Tecnovia opera em três continentes, gera um volume de negócios anual de 330 milhões de euros e tem um portefólio integrado de serviços assente nas áreas de concessões rodoviárias e de parques de estacionamento, produção industrial, engenharia e construção, e imobiliário. Marrocos, Brasil, Panamá, Ecuador, Bolívia e Cabo Verde têm a marca da companhia que acaba de garantir a reabilitação de uma estrada na província do Cuando Cubango, em Angola.
Além da expressão que já tinha nos mercados Africanos, a Mota-Engil mantém uma forte dinâmica em mercados “alternativos”. Na América Latina, e de acordo com os dados referentes ao primeiro semestre, a Mota-Engil alcançou um volume de negócios de 469 milhões de euros e um EBITDA de 38 milhões. Esta região, onde a carteira de encomendas soma 1.700 milhões, contribui agora com 39% do volume de negócios consolidado do grupo.
A Gabriel Couto (GC) – uma das quinze maiores do ranking do sector – quer atingir uma facturação da ordem dos 80 milhões de euros na sua actividade fora do mercado interno já no exercício de 2017 ou, o mais tardar de 2018. O mercado da América do Sul é a principal prioridade. A empresa já se encontra naquele sub-continente, estando neste momento particularmente atenta aos mercados das Honduras, Colômbia, Costa Rica e da Bolívia.
O grande projeto urbanístico do Santander Totta, desenvolvido pela Ferrovial, traz um cunho de inovação, assumindo inúmeras valias ambientais e energéticas. O investimento total somou 28,5 milhões de euros, sendo que a aposta na eficiência de recursos com várias soluções eco-friendly vai permitir uma redução energética na ordem dos 20%. Das características técnicas inovadoras, destacam-se a iluminação, climatização, arrefecimento das áreas técnicas, elevadores e o aproveitamento da água das chuvas.
O projecto de adaptação desta antiga padaria em Centro de Empresas, materializado pela Rielza, procurou reaproveitar ao máximo os recursos existentes no edifício, tirar partido da sua orientação, exposição solar, dos ventos e do solo, introduzir sistemas autónomos de arrefecimento e aquecimento passivos, utilização de materiais naturais e aproveitamento das águas das chuvas e águas de sabão. Com os sistemas propostos não se procurava, no entender dos promotores, uma total autonomia do edifício, mas sim, um aproveitamento máximo dos recursos disponíveis de forma passiva e natural sem introdução de equipamentos e sistemas dispendiosos ou com elevado consumo energético.
O projecto de reabilitação do antigo edifício dos Arquivos do Porto de Lisboa resulta de um investimento global de cerca de 13 milhões de euros, em parceria com a Fidelidade Property (promotora) e a OpenBook (projectista), transformando um espaço de tipologia arquitectónica histórica num escritório inovador redesenhado para o exercício da advocacia. “A Abreu Advogados escolheu um projecto de reabilitação urbana onde se fundiu um conceito moderno de arquitectura corporativa com um edifício que preservou a história da expansão portuguesa para o mundo”, garantem os responsáveis do escritório de advogados.
A nova sede e Centro de Inovação e Competitividade da GS1 Portugal ficou concluída no ano passado, após um projecto de renovação que apostou numa arquitectura arrojada e que tem na sua fachada um dos elementos mais marcantes, com a sobreposição de facetas em betão pré-fabricado que revelam uma composição artística assinada por Vhils.
O Edifício D. Luís I, que apresenta uma área de 10.279 m2 e 146 lugares de estacionamento, foi totalmente reabilitado e modernizado pelo The Edge Group, encontrando-se já está ocupado na sua totalidade, passando assim a ser propriedade da Rockspring. O imóvel foi requalificado e modernizado como edifício de escritórios, contando ainda com um ginásio de última geração, uma cafetaria e uma nova cobertura com jardim suspenso, restaurante, sky bar e vistas panorâmicas.
O único shopping construído de raiz no último ano. Além das 109 lojas que disponibiliza, 20 das quais são restaurantes, e que representam várias insígnias nacionais e internacionais, dispõe de 2.600 lugares de estacionamento (2.300 lugares cobertos e 300 descobertos) distribuídos por 4 pisos e um Health Club Kalorias. Com gestão da Sonae Sierra, o centro comercial Nova Arcada substituiu o antigo Dolce Vita Braga, que começou a ser construído em 2006 e tinha data de inauguração marcada para 2008, mas acabou por ir parar às mãos da banca por insolvência do promotor espanhol, a Chamartin.
A intervenção agora concluída, da autoria do Arq. Souza Oliveira, repôs o edifício na sua traça original, introduzindo uma melhoria do seu desempenho para responder às exigências dos atuais padrões de produção contemporânea de teatro/cinema e aos níveis de segurança exigidos pelas Normas Europeias. Com a conclusão da reabilitação do teatro Capitólio, edifício central no recinto do Parque Mayer, conseguiu-se uma intervenção cuidada e exemplar, que respeita a memória do passado preservando e valorizando a história daquela sala de espectáculos.
Redesenhado para reunir as melhores condições para uma vida profissional produtiva, inovadora e participativa, o novo Centro Corporativo da Misericórdia do Porto permite uma maior proximidade e coesão entre os vários departamentos, combinando sinergias e promovendo uma maior partilha e interacção entre as equipas de trabalho. “Procurou-se manter a coerência expressiva do conjunto edificado, entendendo-se que a presente intervenção se caracteriza por mais uma mera etapa no edifício, daquilo que se espera ser a Sede da Instituição para os próximos 500 anos”, garantem os promotores Foi distinguido já este ano com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana.
O edifício da Real Vinícola foi integralmente recuperado pela Câmara Municipal de Matosinhos num investimento de mais de oito milhões de euros. Até ao final do ano, o Real Vinícola vai acolher a Casa da Arquitectura - Centro Português de Arquitectura -- que será o primeiro espaço expositivo português inteiramente dedicado ao estudo, à divulgação e valorização da arquitectura.
Localizado no moderno bairro de Lisboa do Cais do Sodré, o Lisbon Five Star Apartments 8 Building ocupa um edifício histórico renovado, cuidadosamente decorado e a 400 metros da zona ribeirinha do Tejo. Vencedor de vários prémios, é o espelho do reconhecimento de uma das obras de reabilitação mais marcantes da cidade de Lisboa, quer pela dimensão do edifício, quer pela qualidade arquitectónica e localização do mesmo. No centro histórico de Lisboa, é um edifício de referência na cidade, dos idos anos de 1950.
Localizado no centro de Monte Estoril, este empreendimento possui 15 apartamentos “premium”, cinco dos quais com jardim privado, tipologias T3 e T4 cujas áreas variam entre os 180 m2 e 289 m2. Estes apartamentos terão ainda grandes terraços com vista panorâmica sobre o mar, piscina, ginásio, sauna, segurança 24 horas/dia, dois a três lugares de estacionamento e de armazenamento. Promovido pela Stone Capital este empreendimento surgiu como forma de renovar o emblemático Grande Hotel do Monte Estoril, sendo o projecto de arquitectura da autoria do atelier ARX Arquitectos.
Um incêndio ocorrido em 2014 destruiu um edifício praticamente na fase final da sua recuperação. A adversidade foi convertida em oportunidade pelos promotores desta iniciativa para aumentar os níveis de desempenho, preservar os valores, o carácter e reinventar o objecto garantindo a continuidade entre o que existia e o que se construiu. A obra distingue-se pela oferta residencial de excepção, mas também como um edifício charmoso que conjuga a personalidade clássica das suas linhas arquitectónicas com as exigências da modernidade”.
O boutique hotel chama-se Memmo Príncipe Real, tem cinco estrelas, é o terceiro projecto do grupo Memmo e fica no Príncipe Real. Tem 41 quartos e cinco tipos de suites entre os 23 e os 50 metros quadrados. Todas têm uma vista panorâmica da cidade e Avenida da Liberdade. O hotel uma piscina aquecida de água doce (exclusivo a hóspedes), um terraço, restaurante e bar. O contraste entre o lado histórico da cidade, através dos prédios antigos, com a modernidade do bairro, através das lojas modernas e restaurantes da moda, espelha-se no conceito e decoração do hotel.
Mais do que uma unidade hoteleira que responde à crescente procura turística da cidade e da sua importância no panorama internacional, esta intervenção é uma como alavanca da reestruturação da margem norte do Douro em direcção ao Freixo que decerto beneficiará do sucesso do investimento hoteleiro na cidade. O Eurostars Porto Douro 4*, um boutique hotel com 59 quartos e marcado toque português, debruçado sobre o Douro e a pouca distância da Ponte D. Luís I, conferindo-lhe uma vista privilegiada sobre a Invicta.
Agroturismo de Melgaço, localizado na freguesia de Paderne a 4 km da Vila de Melgaço, resulta da reconstrução e requalificação de uma pequena casa, em estado avançado de degradação. O edifício é caracterizado pela sua arquitectura, por um lado apoiada numa arquitectura tradicional da região, mantendo as suas linhas originais do corpo existente, por outro lado, com a construção de um novo corpo fundamentado numa arquitectura moderna, baseada na aposta de acabamentos toscos e técnicas inovadoras, que lhe conferem uma identidade simples, arrojada e futurista, enquadrada numa paisagem natural e genuína. O novo espaço de agro-turismo está implantado numa área de 361 m2 que se ergue e divide em dois corpos, atingindo uma área bruta de 670 m2, distribuídos por amplos espaços e tendo um total de 5 quartos.